Monday, November 10, 2008

Lo mejor del peor

A proposta dos autores desta semana é bem simples: listar as 5 piores frases a serem ditas em 3 situações específicas - Visitando o pai de um amigo no hospital, conhecendo o pai da namorada e durante o coito. Aos leitores que se interessarem, suas frases são bem-vindas nos comentários.

Junior

Visitando o pai de um amigo no hospital

*Pai em coma, falando com o filho/amigo...
- Nossa, como ele é lindo né?
- Ah, nem precisa chorar, pô. Todo mundo sabe que você é filho do vizinho.
- A gente está fazendo um bolão. Aposto que ele vai nos próximos 5 dias. O Zé disse que dura mais 10.
- Olha pelo lado bom - ainda bem que essa doença não é hereditária né?
- Será que ele pegou da sua mãe? Acho que preciso fazer uns exames...

Conhecendo o pai da namorada

- Prazer, vejo que o bigode ela puxou do pai.
- Ah, a tatuagem? Foi da época que eu fiquei preso.
- Caraca! Tua outra filha é mais gostosa ainda!
- Nossa, que aperto de mão forte. Gato.
- Não, eu não trabalho, sou socialista.

Durante o coito

- Vai Marcos! Err, quer dizer, Maria.
- Nossa, isso me lembra da minha avó.
- Hmm, que cheirinho de cebola hein?
- Vai logo que daqui a pouco ela acorda!
- Nossa, você usa condicionador da L'Oreal? Eu também!

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Marcel

Visitando o pai de um amigo no hospital

- Qual o telefone da sua mãe mesmo?
- Nossa, achei que já tinha morrido.
- Nossa, mas ele ta com uma cara horrivel né?
- Eu näo sabia que tava infectada.
- Um dia todo mundo morre mesmo.

Conhecendo o pai da namorada

- Prazer, Erisvaldo.
- Trabalho na construção civil.
- Só fumo depois do sexo.
- Pela cara da mãe, a filha vai fica estragada logo.
- É, eu num to botando fé que o filho é meu, vamos ter que fazer DNA.

Durante o coito

- Você ta precisando lavar o cabelo.
- Se eu parar agora, você finaliza sozinha?
- Você pagou o aluguel ontem?
- O que será que ta passando na tv?
- Minha mäe vem jantar aqui amanhä.

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Erick

Visitando o pai de um amigo no hospital.

- Ai... que pena, ele era tão bom nas terças-feiras.
- Lembra quando ele te levava pra dirigir caminhão? S
- Show de bola hein.HAHAHAHA, pegou , pegou??? (elefantíase)

- Putz, eu lembro quando ele me levava pra dirigir caminhão.
- DST?? Não diga. Acho que preciso fazer uns exames.

Conhecendo pai da namorada.

- Prazer, e parabéns, sua filha é ótima, aposto que aprendeu com a mãe. ;)
- Prazer, e parabéns, sua filha é ótima, tenho certeza que aprendeu tudo com o sr. ;)
- CARACA, suas irmãs!? Sua mã.. mãe! (sussurrando com o velho): Vou ter que "fazer família" aqui.
- Olha pra cara deles... Com certeza vc foi adotada.
- Então, o que eu faço da vida??? hmmm. er... Sou músico =D.


Durante o coito


-
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOODIIIIIIIIIIIIINNNNNNNNNNNNNNN!!!!!!
- Eu preferia ter ido ver o filme do Pelé...
- hmmm.. Vamo sair daqui que alguém peidou....
- Vc engordou né?
- Perae? Talco não é lubrificante???

Monday, November 3, 2008

Crônicas de bem querer

Junior

É mais uma terça-feira comum. Acordo na minha casa em cima de uma árvore no Parque do Ibirapuera e vou me banhar na lagoa com os patos. Coloco minha roupa do Batman e vou para o Banco trabalhar. No meio do caminho, bato em uns bandidos, os jogo na delegacia e depois tomo uma dose de catuaba selvagem pra aguentar o dia. Quando chego ao prédio do banco, normalmente esqueço o crachá, então teletransporto para dentro do escritório. Entro na cabine telefônica do terceiro andar e troco para minha roupa social - é sempre complicada a parte de guardar a capa, mas a gente aprende. Chego no departamento, ainda estou sozinho - então acesso a internet, escrevo um texto e deixo o tempo passar. Essas noites de insônia não me deixam em paz.

Chegam as meninas do departamento vestidas de líderes-de-torcida. Como não sei como me sentir, procuro no google "como me sentir quando vejo mulheres maduras e robustas usando saias curtas de líderes-de-torcida" e acabo caindo em um link da wikipedia com fotos de líderes-de-torcida americanas e isso sim me deixa feliz. Começam chegar os rapazes, três usam boinas e sapatos brancos, trazendo a tiracolo os instrumentos para uma bela roda de samba. Os outros dois chegam brincando de "mão-na-mula", vestidos de Kiko e Chaves. Já os dois supervisores chegam vestidos de Supergêmeos e meu gerente, que também é um velho sabujo do mar, um pirata da velha época, chega usando seu tapa-olho, chapéu com caveira e um papagaio em cada ombro. Mas como ele é corcunda, ele tem três ombros. Cada papagaio fala em um idioma, é bem maneiro. Então eu me arrependo de ter trocado de roupa e volto a usar minha roupa de Batman.

Antes de começar o expediente, todos nos levantamos, damos as mãos e dançamos a dança do pintinho amarelinho depois de fazer uma prece rápida. Para chegarmos as nossas mesas, precisamos arriscar as nossas vidas para atravessar o fosso com piranhas, jacarés e john mcclanes. Usando o cipó feito da trança da rapunzel, todos escapamos e nos dirigimos às nossas mesas - são 9h da manhã. Nossas mesas sobem e descem de acordo com os índices da bolsa e por isso minha máscara me protege das constantes batidas de cabeça no teto. Duas pessoas morreram nos últimos meses pois se julgaram seguras. Espertonas, pagaram caro.

Durante o dia faço alguns relatórios, atendo telefonemas e antes do almoço sou chamado pra uma reunião. Nosso diretor, vestido de Darth Vader porém com a barriga do Seu Boneco, corta os meus dois braços com seu sabre de luz porque eu não consegui cumprir uma meta. Como sabia que isso ia acontecer, vim com os meus braços de leite e na hora do almoço já nasceram os permanentes. Preciso comprar braços de borracha - e isso não tem nada de "punho" sexual, apenas de sobrevivência. O gerente do meu gerente tem a lingua presa e é gago, por isso ele sempre canta pra passar as mensagens. Aqui ele é conhecido como o Trovador, e parece que só sabe cantigas de escárnio e maldizer. Ele me parabeniza pelo esforço e passa gelol na minha testa. Segundo ele, foi assim que ele aprendeu a ficar de cabeça fria. Eu acho que ele é louco, mas resolvo cantarolar com ele e o trio bandoleiro do departamento - que na verdade são assassinos, mas nenhum deles se parece com o Antônio Bandeiras, no máximo como o Antônio Carlos Jobim (aka Erundina) ou o Antõnio Carlos Magalhães.

Almoço no restaurante dos gangstêrs, o Princepessa dei Floriano, cujos donos são Al Wochton e sua esposa Lucinética Pepperoni. Almoçamos lá e voltamos surfando no ônibus e depois voamos capturando cometas. Algumas mulheres se oferecem, mas como estamos atrasados, nós deixamos elas de lado e vamos em frente (talvez com "punho"). Depois do almoço sempre bate aquela preguiça, então uso minha técnica ninja de replicação e deixo meu clone trabalhando enquanto durmo no banheiro. Às 15h, começa o período crítico, a barreira psicológica. Troco emails desenfreados com alguns amigos, dentre eles um que tem um seriado próprio em que come castanhas do pará e salta de montanhas. Pela janela, vejo na rua que alguns mutantes estão perturbando a paz dos civis, então desço lá e sento o cacete (sem "punho") neles sem dó e em 10 minutos estou de volta à minha mesa.

Mais uma reunião, gerente Pirata, gerente gerente Trovador e os supervisores Supergêmeos. A reunião termina perto das 17hs e são os relatórios finais. Faço os relatórios e as meninas cantam e dançam em cima da mesa. Resolvo me juntar por alguns instantes à roda de samba, cantando e liquidando operações, fazendo transferência e créditos e se divertindo pra valer. Termina o dia e me despeço - para sair do prédio temos que cantar e usar nossas roupas do avesso, então sempre uso sungas. Pego meu carro de papier mâché e enfrento o trânsito de volta. Ao invés de voltar pra minha árvore, vou para a minha velha casa nos Alpes Andreenses, lá chego, ponho minha calça boca-de-sino e imito os Bee Gees enquanto assisto um pouco de tv e checo meus emails. Depois coloco meu pijama do Capitão Planeta e deito-me para dormir. Se tiver sorte, durmo rápido porque amanhã tem mais.

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Tadeu

Comentava com um colega, quando este falava da atual situação do curso de música da UFPR, que cada aluno é, em sí, um curso diferente. (Curso = caminho, lembram, né?) Isso, eu sei, não é exclusividade nossa. Quase toda realidade universitária hoje particulariza-se na rotina e nos estudos de cada aluno, a não ser talvez por aqueles poucos cursos que demandam dedicação exclusiva. Na rotina e nos estudos... pensemos na rotina.

Um curso noturno terá muitos de seus alunos trabalhando 8 horas por dia - bem vestidos. Isso nota-se quando se olha pra uma sala de administração ou direito do primeiro e último anos. A mudança de guarda-roupa – e de rotina – é brutal. Agora o que dizer de um curso de música vespertino? Ainda mais um que não tem um direcionamento mercadológico definido - como a produção musical.

Alguns dão aulas - de música ou não - por ter um horário flexível o bastante. Outros tocam regular ou esporadicamente. Outros até fazem uma segunda faculdade no período da manhã. É realmente um mar de alienígenas. Mais alienígenas ainda por sermos a maioria de fora da cidade. Ou seja, sem base de comparação. Não sei se trabalho mais ou menos do que deveria.

Sei que o tempo livre entre os afazeres do dia - sempre bem espalhados - é complexo. Se estou estudando, penso no trabalho. Se trabalho, penso no descanso. Se descanso, me sinto inútil. E a concentração vai pro espaço. É muito difícil organizar uma semana em que se trabalha e estuda em pequenos horários espalhados pelos dias. E o restante do tempo fica em nossas mãos – uma responsabilidade à qual não me acostumei ainda, depois de quase três anos na brincadeira.

Mas tem seu lado bom: marcar um almoço com alguém é tarefa bem fácil e sair a noite é possível numa terça-feira (mas não numa sexta). Ir a pé ao trabalho – o que acabei de fazer – também dá uma boa melhorada no resto do dia. Areja a cabeça o suficiente para acabar um texto como esse. Coisa que não consegui fazer no conforto do meu lar.

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Marcel

Toda terça feira começa igual, ainda com gostinho de segunda. Acordo sem vontade, impulsionado simplesmente pela curiosidade de saber o que tem pro café. Levanto, jogo água na cara e logo vou pra cosinha encontrar a primeira decepção de não ter nada além de um tomate velho na geladeira. Volto pro quarto e me sento na cama para me vestir... estava fácil até ter que colocar as calças. Saio de casa no mesmo minuto todos os dias, 7:28am, isso da 5 minutos de margem de erro para o motorista do ônibus. Chego à universidade para completar minhas horas de sono diante de um professor gordo, careca e enfadonho até a hora do almoço. No almoço tenho varias opções, entre elas digerir minhas velhas úlceras, alimentar minhas ulceras com algo que entupirá minhas artérias, pagar caro num prato mísero de comida caseira, ou pagar super caro em um buffet sem gosto e sem muitas opções. Após o almoço estou pronto para adicionar horas de sono extra diante de outro professor, menos gordo, com mais cabelo e igualmente enfadonho. Minhas pálpebras se mantém dormentes até que a dor na lombar se torne incômoda o suficiente para me acordar, aí o caderno começa a ganhar palavras, rabiscos, gráficos, contas, a economia de casa, a lista de compras, etc. No fim da tarde vou para a biblioteca, revisar o material que preparei no domingo para a aula que darei em 40 minutos. Antes da aula, passo na secretaria para pegar giz, e aproveitar algum momento de descontração em uma conversa sem sentido. No caminho para a sala de aula ja vou tirando da mala o ânimo de professor recem formado que achei por ai. No horário da aula a sala ja esta repleta de ar e carteiras vazias. Tem também alguns alunos. Começo a aula e me apresento pelo nome, toda vez, mesmo sabendo que são os mesmo alunos. Passo um exercício na lousa, alguns copiam, outros apenas fingem quando eu olho. Estão economizando papel para os filhos que morrerão de fome pois o pai foi idiota e não aproveitou a oportunidade de estudar. Depois de ser o professor, gordo, com cabelo e igualmente enfadonho, vou para casa fazer algo útil. Preparo minha própria janta, lavo minhas próprias roupas, e faço meus trabalho e tento aprender algo até dormir de novo.

Monday, October 27, 2008

Microcontos invadidos

Entrem parênteses - Os autores (em sua proposta inicial de colocarem parênteses no discurso do tempo e do vento) invadem microcontos (Faça, leitor, duas leituras. Leia assim como está e depois selecione com o mouse o texto para ler as intervenções)

Junior
Na selva chinesa (sim, há uma selva na China e é tão perigosa quanto as piranhas do Rio Solimões e tão impressionante quanto as índias gigantes da Amazônia), havia um velho leão careca chamado Moo Lahn.
Quando perguntaram ao macaco (ok, aqui tem o ponto de loucura número um, falar com macacos é algo que denota insanidade, mas muitas pessoas falam com animais de estimações, por exemplo) porque ainda o temiam, ele foi categórico: (bom, agora a insanidade foi comprovada - se o animal responde e você entende, inclusive a ênfase dada, definitivamente você é louco)

"Todos o tememos, é óbvio (Esqueci de mencionar que o macaco dessa história é também o primeiro-ministro da selva chinesa, por isso ele responde pelo povo. Apesar de ser um país comunista, na comunidade animal o parlamento é o regime de governo adotado, a exemplo dos ingleses que colonizaram parte da China até o final do século passado.) Apesar de não ter juba (a palavra juba tem origem do nome do filho do general romano Pompeu que se aliou ao lado republicano no primeiro triunvirato. Por ter uma barba espessa era conhecido como o rei bérbere), Moo Lahn ruge."
Tadeu
O convescote com vinho e decote
(com vestes comportadas, talvez não houvesse tanta...) conversa... o conversível Escort (com vento na vasta cabeleira) e a conversão com violência. (vontade de viver aventura, conforto de jovialidade complexa, viéses da investida mal feita ao volante) Vermelho era.

Marcel
Em pé ao seu lado disse oi como quem queria conversar. Cruzar de olhares constrangedor. (como o de quem é flagrado com o dedo no nariz) Posso passar ai? (Não se pede pra mãe se pode dar uma passada, se fosse uma amiga provavelmente a conversa teria mais palavras, um amigo que não ligou depois do sexo, um namorado embirrado, ou um professor ocupado) Ela desliga o celular e dois pontos depois se vai (mancando daqui até acolá).

Monday, October 20, 2008

Conceitos, Acepções, Definições

Para começar um novo projeto, há a necessidade de definir os conceitos a serem trabalhados. Com apenas dois participando, a possibilidade de haver discrepância em algum ponto da caminhada está bem próxima de 100% - e é justamente nessas discrepâncias que se encontram oportunidades para inovar e crescer. Na nossa inauguração - ou deveria dizer estréia? - os sagazes autores irão definir de modo sucinto alguns vocábulos que fazem parte da vida de todos. E nessas pequenas definições já será possível identificar algumas das diferenças que fazem esse quebra-cabeça se encaixar de modo a formar um figura só - mesmo que seja expressionista. Sem mais delongas, apresentamos o nosso primeiro "Grito".

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Junior


“Pré-fácil”
Conceituar em uma frase cada palavra nos faz desconsiderar uma série de coisas que a priori são importantes, mas não abrimos mão da nossa consciência, nossas memórias e nem dos nossos tabus. Para se entender alguém, acredito que mais é menos. E menos pode ser tudo.

Saudade é a dor gostosa que prova que quem está longe não saiu de dentro do peito.

Ciúmes é a corda bamba que existe entre a paixão e o amor, entre ser o único e mais um, entre o efêmero e o real.

Raiva é perder tempo não fazendo algo que não queremos de fato fazer. Se agir, deixa de ser raiva e vira estupidez.

Tristeza é a bela moça que nos seduz e nos encaminha lentamente até a morte.

Vida é a coleção de todas as chances de se resgatar a esperança que se foi e o sonho que se perdeu.

Paz é acordar de manhã sem pensar na hora de voltar pra cama.

Honra é a capacidade de ser quem realmente é sem que ninguém, com exceção de si mesmo, o ponha em xeque.

Amizade é a perfeita combinação da escolha que não há na família com a certeza que não há na paixão.

Compromisso é a promessa que depende de outro para se cumprir.

é ter a certeza de que se pode viver tudo aquilo que já se crê.
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Tadeu

Avant-propos
De um extremo a outro. Terminologia de caráter geral definida em aplicação prática - quando possível.

Saudade
Há saudade: São 6h. Hora da janta do cachorro. Ela está quente no pote dele. Ele está no portão, pois sabe que seis e meia o dono chega.
Não há saudade: Passos tranquilos, olhar em frente, pescoço invariável.

Ciúmes
Há: Oi, Onde você estava?
Não há: Oi, que bom te ver.

Raiva
Há: Ele espuma pela boca.
Não há: "Ele", na frase acima, é o mesmo, não vacinado, de quando há saudade.

Tristeza
Há: ...acreditei que seria diferente
Não há: seria diferente, mas acreditei...

Vida
Há: movimento
Não há:

Paz
Há: Temor ao Pai
Não há: temor ao pai

Honra
Há: Pega-pega
Não há: Esconde-esconde

Amizade
Não há: "Ótimo, a gente se vê, assiste um filme, toma um chope, joga um boliche..."
Há: a gente se vê

Compromisso
Há: Eu?
Não há: outro?


Há: "Sistema energético estável, eletricamente neutro, que consiste em um núcleo denso, positivamente carregado, e uma envolvente eletrônica; é caracterizado pelo número de prótons do núcleo que é igual ao de elétrons da envolvente (número atômico); é a menor quantidade de uma substância simples que tem as propriedades químicas do elemento e que permanece inalterada em uma transformação química." OK, eu sou feito disso aí.
Não há: Tinta fresca. Ele põe o dedo.

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Erick


Pra mim, algumas dessas palavras, as que representam sentimentos, não precisam de definição, nem conotação. Pensamentos e sentimentos são coisas distintas, porém intrínsecas de tal maneira que uma leva à outra e vice-versa de uma maneira tão sutil e complexa que as palavras e frases não fazem jus à coisa em si. Palavras são uma coisa só. O sentimento é de natureza, mas é particular referente à origem, momento, vivência, experiência, etc. Por exemplo: gostamos de muitas pessoas, mas se gosta diferente de cada pessoa, pois cada pessoa é diferente, e lhe traz coisas que te agradam de maneiras diferentes. O pensamento é volátil, completamente volátil. E deve ser assim, se não, ainda teríamos idade mental menor, e não a referente ao nosso desenvolvimento. Mas deve-se tomar cuidado com o pensamento, pois do mesmo jeito que por ser volátil é bom, por permitir trazer e aprender coisas novas, ele pode explodir.


Saudade
Sentimento de nostalgia vivido ao lembrar-se de algo tão bom que é possível esbaldar-se das sensações de tal momento. Geralmente é carregado com um pouco de melancolia.

Ciúmes
Acha que tem controle de tudo é? Acha que tudo é seu? tsc tsc tsc...

Raiva
Sentimento trazido por algo que tenha nos frustrado ou incomodado de alguma maneira, carregado da vontade de destruição de tal causa.

Tristeza
Algo que nos ensina a crescer, mudar, melhorar, ou a morrer aos poucos.

Vida
Basta viver.

Paz
Algo pra buscar e realizar pessoalmente. Para o resto, é processo em cadeia.

Honra
É... A gente precisa sustentar algumas imagens, mas elas são apenas imagens. E pra quem elas realmente importam ou fazem diferença?

Amizade
Apenas o começo.

Compromisso
Realizar uma proposta.


...

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Marcel

Peço cautela no momento que me vilipendiarem.

Engenheiro por natureza, trato tudo e todos, vivos ou mortos, vegetais, minerais ou animais com teorias de cunho fisico e/ou matemático, simplificando o complicado e complicando o difícil só para poder simplifica-lo novamente.
Na teoria dos conjuntos temos que independentemente se um conjunto é formado ou não pela intersecção ou união de outros conjuntos, todos estes coexistem em um grande conjunto chamado universo. Se tenho a hipótese de que os sentimentos formam conjuntos distintos que podem ou não possuir intersecções, chamo o conjunto universo de "amor", e quem não o possui não é capaz de sentir. Disto:

Saudade
Distancia temporal e/ou física do amor

Ciúmes
Proximidade física de um terceiro amor

Raiva
Alguns de seus elementos pertencem a uma intersecção com o amor

Tristeza
Ausencia do amor

Vida
Existe tal que amor seja maior que zero

Paz
Coadjuvante do amor

Honra
Efeito da moral

Amizade
Vertente do amor

Compromisso
Este conjunto esta contido em amizade


Delírio necessário